terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Caso do Ônibus 174 x Seqüestrador na Tijuca com Granada



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Sequestrador na Tijuca

Negociador de sequestro na Tijuca participou de caso do ônibus 174
As duas histórias tiveram desfechos diferentes.
Segundo especialistas, desta vez, a ação da polícia foi impecável.


A ação desta sexta-feira (25), em que um assaltante fez uma mulher refém na Tijuca, Zona Norte do Rio, lembrou o caso do sequestro do ônibus 174. Há nove anos, um bandido armado manteve reféns no Jardiim Botânico, na Zona Sul do Rio.


As duas histórias tiveram desfechos diferentes, mas um personagem em comum: o mesmo policial negociou com os dois criminosos. Segundo especialistas, desta vez, a ação da polícia foi impecável.

O coronel Fernando Príncipe, comandante do 6º BPM (Tijuca), que aparece nas imagens ao lado de um policial, tentando fazer com que o bandido se entregasse, era subcomandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) quando o ônibus 174 foi sequestrado. Na época ele fazia parte da equipe de negociação.



Caso do Jardim Botânico

No dia 12 de junho de 2000, o assaltante Sandro do Nascimento manteve oito pessoas reféns dentro do ônibus. Foram quatro horas de agonia. Quando ele saiu do ônibus abraçado a uma jovem, um policial do Bope atirou. O disparo acabou matando a professora Geisa Firmo Gonçalves, de 20 anos.


Sandro do Nascimento morreu dentro de um carro da polícia, quando era levado para um hospital.

De acordo com o coronel Fernando Príncipe, embora as ocorrência se pareçam, a decisão é completamente diferente. “Cada caso é um caso. Ali no Jardim Botânico nos estávamos vendo que havia um resultado positivo na negociação até um determinado momento, quando tivemos que nos preparar para uma outra situação”, disse.

Na ação desta sexta, o desfecho foi diferente. O bandido foi morto por um tiro disparado por um atirador de elite. A primeira estratégia traçada pela PM foi isolar um quarteirão inteiro da Rua Pereira Nunes, onde ficava a farmácia. Um atirador de elite se posicionou em frente ao estabelecimento.



O andamento das negociações era passado por meio de um ponto eletrônico que estava com o negociador. O atirador esperou o melhor momento para fazer o disparo.



“A doutrina de negociação de conflito quando você usa o atirador de precisão é o tiro de incapacitação total”, afirma o Major João Busnello.



Para especialista, ação foi bem executada

O coronel explicou que os policiais não podiam permitir que o criminoso saísse com uma granada pelas ruas da Tijuca. “Ele estava com uma refém e a qualquer momento, por ele estar muito agressivo e decidido a acabar inclusive com a vida dele, outras vidas seriam envolvidas e nós precisamos ali definir a ocorrência”, disse.

Para um policial civil que é instrutor de tiro, a ação da PM foi bem executada.

“Foi tudo de acordo com o manual: o isolamento foi perfeito de acordo com o manual, a posição do atirador também foi exata, ele esperou o momento único de fazer com que aquela ocorrência terminasse bem”, opinou Cássio Holanda.

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